Frequentemente, escuto de pacientes de regressão não sentirem como não pertencentes a este planeta ou à vida terrena, como se estivessem longe do verdadeiro lar. Muitas pessoas sentem-se igualmente assim. O que se pode dizer a essas pessoas e como ajudá-las?
A terceira dimensão terrena realmente não é o nosso lar, ainda que estejamos vivendo diversas reencarnações neste planeta. Somos de outros locais, de outros planetas e de diversas dimensões, verdadeiros extraterrestes vivendo, impositivamente, na Terra.
A solução não está na equívoca interpretação que bastaria o desencarne. Tal viagem não dará garantias de que não voltaríamos em futuras reencarnações. Aliás, o mais certo mesmo é o retorno à mais uma vida terrena.
As pessoas, ou melhor, os seus espíritos estão presos à teia da reencarnação terrena, exatamente por não aprenderem a romper com o círculo fechado, imagem que bem simboliza a lei espiritual de causa e efeito. É fechado porque não há saída pelas regras atuais, restando a repetição de existências com pouco ou quase nenhum progresso.
Com isso, sucedem-se infrutíferas reencarnações sem avanço espiritual. Muitas vezes, as ligações cármicas acabam gerando efeitos contrários ao que seria normal esperar dos resultados, os débitos acabam se ampliando. Vemos atualmente muitos envolvimentos de ligações afetivos acabando em tragédias. São carmas não superados e piorados.
Essa fábrica de débitos cármicos é resultado de interferências negativas do astral, pois, os seres do mal não respeitam o livre arbítrio das pessoas, que tão bem é respeitado pelas forças do bem. Nisso há um desequilíbrio entre as interferências do bem e do mal. Desse modo, os seres humanos estão efetivamente numa embarcação frágil em águas extremamente agitadas e perigosas, reclusos ao Planeta Terra.
Um dos meus pacientes de regressão descobriu que a pessoa com quem vinha tendo uma ligação afetiva conflituosa na vida atual é o mesmo espírito com quem, em diversas existências, teve envolvimento com graves atritos. Reencontraram-se em muitas encarnações, certamente com a finalidade de superação de débitos cármicos, sem, contudo, lograrem qualquer tipo de êxito.
Ao fazer a regressão, este paciente, assim como acontece com outros em situações similares, despertou a consciência desse fato e por cair reiteradamente na armadilha reencarnacionista. Começou, então, a se libertar desses laços de aprisionamento a partir da reprogramação realizada por mim durante o procedimento de regressão e passou a ter uma nova postura existencial e emocional, considerando as múltiplas existências de uma forma plenamente consciente, deixando, como isso, de ser levado por impulsos negativos que realimentavam os rancores recíprocos e mantinham os laços de interligações cármicas.
Esse é um dos trabalhos que realizo tanto com o Reiki, mas, especialmente, com a Terapia de Regressão, pois esta esclarece as causas pregressas, desta e de outras existências, e permite a devida reprogramação.
De todas as possiblidades positivas que a regressão propicia, com os métodos singulares utilizados por mim, um dos mais importantes é, certamente, a possibilidade concreta de fazer o rompimento com esta cadeia cármica escravocrata.
Somente após esse corte de conexão com o passado cármico e uma atuação concreta para um novo caminhar existencial e espiritual, será possível a saída definitiva da densa existência terrena e alcançar voos maiores ao finar, naturalmente, a vida atual.
Rompendo com as amarras e armadilhas cármicas, será possível seguir por águas suaves, com destino às diversas moradas referidas por Jesus, quais sejam, as diversas dimensões e planetas, quando poderemos voltar para os nossos verdadeiros lares e termos vidas plenas, existências bem parecidas ou até melhor daquela possível de ter no paraíso tão propalado pelas religiões.
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9 comentários
Osmir José do Nascimento (Zeca) · 25 de agosto de 2019 às 12:24
Se eu tivesse uma oportunidade eu me submeteria a uma regreção.
O motivo? A relação com a minha Mãe e as circunstâncias da minha reencarnação como filho dela.
Moacir Sader · 25 de agosto de 2019 às 13:37
Olá Osmir, esta questão narrada por você vem claramente à tona na sessão de regressão e ajuda no processo de superação. Um dos pontos importantes da terapia que realizo, com metodologia única, é exatamente ajudar às pessoas entenderem a ligação cármica e, melhor, superar de vez essa questão, pois, infelizmente os reencontros terrenos, em via de regra, não vêm produzindo naturalmente a superação cármica como deviria ocorrer. Muito comumente este nó cármico se mantem para a vida seguinte, isso quando não piora. Se puder participar da sessão que realizo, somente presencial, com pelo menos duas horas de atendimento, mas já tive caso de durar de três a quatro horas, será muito positivo para você, como tem sido para os meus pacientes.Abraços fraternos
vindilino martins de paiva filho · 28 de agosto de 2019 às 13:49
Gostaria de saber onde você atua, dias e horários, para eu me posicionar
Moacir Sader · 28 de agosto de 2019 às 17:13
Olá Vindilino, eu realizo as regressoes em Vila Velha ES. Mas o curso de Formação em Terapia de Regressão é por videoaulas, podendo fazer de qualquer local. Abraço fraternos
Ivone de Moraes Kerber · 2 de setembro de 2019 às 12:05
Que eu preciso um tanto desse autoconhecimento para sanar essa dor existencial q ne acompanha desde que me entendo por gente.
Moacir Sader · 2 de setembro de 2019 às 15:34
Olá Ivone. A Terapia de Regressão será muito positiva para você, pois o que se passa por você acontece com muitas pessoas, sendo revelada a causa e ajudado na solução com a regressão. Abraços carinhosos
Eziquiel · 5 de novembro de 2019 às 22:12
Eu tambem continuo me sentindo lobo fora da matilha querida Ivone
SOLANGE · 10 de setembro de 2019 às 14:46
Infelizmente não estou no ES para marcarmos um horário. Você poderia me indicar algum local aqui em BH?
Moacir Sader · 16 de setembro de 2019 às 09:45
Olá Solange, em MG tenho aluno formado por mim para realizar a terapia que utilizo com metodologia exclusiva só em outra cidade, não em Belo Horizonte, mas como é perto de Vitória, sugiro agendar a vinda como pacientes de outros estados têm feito. Quando é de outra cidade, planejo uma data que seja melhor para o paciente e minha disponibilidade, mesmo que seja sábado ou domingo, abraços fraternos,