Neste artigo, quero falar sobre o Transtorno Dissociativo de Identidade sobre uma nova ótica, sem qualquer enfoque ou desconsideração das visões da Medicina e da Psicológica a respeito do tema, mas, centrando-me em uma visão espiritual, fruto da experiência gerada por minhas atividades com terapeuta de regressão.

O Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI) era conhecido antes como Transtorno de Múltiplas Personalidades e tem a ver com manifestação de identidades outras, com características distintas da personalidade principal ou persona primária, que, por vezes, assumem o comando da pessoa e, temporariamente, a dominam.

A minha experiência com os atendimentos de regressão, comumente conhecida como Terapia de Vidas Passadas, levou-me a ter uma visão deste “transtorno” sob uma nova perspectiva.

Antes, quero observar que, em algumas visões espirituais, já vinha sendo dito que estas percepções afloradas na pessoa, diferentes da sua própria, poderia ser consequência de presenças de seres desencarnados, influenciando não como uma possessão integral, mas como se tivessem ao lado do encarnado, influindo mental e emocionalmente.

Sabemos que esta influência de desencarnados pode mesmo acontecer, sendo a causa de muitas situações críticas, especialmente o desejo de suicídio.

A par desta possibilidade, outra me veio intuitivamente e em face das experiências de meus pacientes na Terapia de Regressão, sobre as quais eu tenho escrito em artigos e disponibilizado em meus sites e nas redes sociais, experiências estas que vêm me impulsionando a rever conhecimentos, ainda mais porque os pacientes desta metodologia terapeuta inovadora, por mim utilizada, estão tendo experiências não somente de vidas anteriores, mas outras, ao projetar-se para o futuro e, ainda, acesso a vidas em dimensões paralelas.

Quem conhece a tese reencarnacionista, presente em diversas filosofias espirituais, sabe das múltiplas vidas e que cada uma das pessoas de outras existências possui personalidade própria, porquanto desempenha papéis específicos, sendo, algumas vezes, homem, outras vezes, mulher, além de inúmeras outras caraterísticas, ainda que esta pluralidade de personas pertença ao mesmo espírito.

Tudo que cada pessoa foi, todas essas personalidades vividas em outras existências estão dentro, gravadas e bem guardadas no corpo espiritual (um dos corpos sutis). O humano é um ser múltiplo, pela infinidade de vidas experienciadas no passado e em outras dimensões (existências paralelas), tal como foi revelado no romance canalizado: “Conspiração Interdimensional”, de forma inédita, quando tratei de um novo conceito sobre almas desdobradas, que não tem ligação com a conhecida ideia de saída do corpo ou viagem astral.

Em sendo seres múltiplos, em dado momento da longa viagem pelas diversas existências, todos  tiveram experiências variadas, não somente em aspectos físicos, mas, de personalidades próprias e podem (este é o meu enfoque neste artigo) vir à tona, na vida atual, algumas destas personalidades, influenciando o pensamento, o sentimento e até comportamento como se a pessoa virasse literalmente outra ou outras pessoas em alguns momentos da atual existência, por estar vivenciando experiências e conhecimentos de algumas de suas múltiplas personalidades, todas elas devidamente guardadas em seu íntimo, em seu espírito, como mencionei antes.

Em algumas pessoas, por capacidades paranormais afloradas mais intensamente, estas personalidades assumem influências destacadas sobre a personalidade própria da persona atual, como se existisse outra pessoa dentro dela. No sentido real, efetivamente há, não uma, mas, diversos seres.

Quem assistiu ao filme “Fragmentado” de 2017 sabe bem o que estou falando, pois, o personagem principal “Kevin”, interpretado pelo ator James McAvoy, possui 23 personalidades distintas, vivenciadas, alternativamente, gerando profundas alterações completamente diferentes umas das outras – ou seja, cada pessoa do mundo interno era exatamente como uma pessoa do mundo externo: idades, experiências distintas e com visões diferentes, posicionamentos e modo único de como lidar com o mundo e as demais pessoas.

Uma das experiências a mim partilhadas e muito interessante espelha bem o quanto esta persona de outra vida pode influenciar a pessoa atual: Esta pessoa ao entrar numa escola de tiro, deparou-se com o instrutor surpreendido pela sua precisão em atingir o alvo. Ela nunca havia atirado antes, nesta vida, mas certamente em outra existência, quando foi exímia atiradora e militar, revelada pela regressão de memória, sendo que esta personalidade pregressa aflorou naquele instante, pela similitude da situação, veja o que ela me relatou:

Após diversos acessos às minhas memórias passadas, por meio de regressão espontânea de memória e depois sessões de Terapia de Vidas Passadas, conheci uma das pessoas que eu fui – profundamente. Desde a adolescência, quando minhas memórias de época das guerras começaram a aflorar, desejei me tornar militar. Aquele desejo foi crescendo na medida em que as cenas de confrontos aconteciam e eu sentia uma sensação de familiaridade, ou seja, eu sentia mesmo que eu tinha vivido tudo aquilo e que aquilo era o corriqueiro para mim. As lembranças pessoais foram voltando até que se tornaram muito frequentes e espontâneas, no desenrolar do meu dia-a-dia eu acessava essa “experiência paralela”, que se encontrava no passado de nosso tempo. Mas para mim, eu via aquelas cenas como se a partir dos meus próprios olhos, como uma memória vívida, influenciando o meu “agora”. Fiz muitas pesquisas com os dados obtidos nas regressões de memória e comprovei a existência daquela identidade naquele exato período histórico. Anos depois, uma súbita e intensa vontade: Decidi praticar tiro esportivo. Meu primeiro contato com o stand foi surpreendente, pois estar ali me causava imensa sensação de familiaridade. Só que o que mais surpreendeu foi minha precisão nos alvos, para uma pessoa que acabou de iniciar, ao menos nessa vida! Foi minha primeira prova de que o meu “passado” não era bem “passado”. De alguma forma, algumas habilidades estavam coexistindo em um nível prático.

Eu pensei muito em relação a tudo isso. O porquê de eu me lembrar tão vividamente sobre uma outra existência minha. O porquê de eu ter a sensação de coexistir com a personalidade e a visão de mundo de uma outra pessoa, que, teoricamente, estaria no passado. Até eu compreender que, definitivamente, não era uma questão de passado ou presente. As experiências aconteciam de forma simultânea. Eu tinha as memórias do passado, mas essa minha personalidade do passado estava completamente desperta em minha experiência atual, alternando comigo em situações em que tinha mais experiência e conhecimento para lidar com a situação.

O relato que eu contei é de uma das minhas personalidades (Tenho diagnóstico de TDI) que se alternam numa dinâmica de proteção e proficiência em algumas áreas distintas. Apesar de ter outras personalidades ativas em mim, a que eu relatei acima é a que eu pude comprovar que se tratou de uma pessoa existente numa época pregressa. Isso sempre me levantou a questão… e as outras? São frutos deste momento da minha vida, das minhas experiências e se desdobraram em mim para me proteger, ou também podem ter sido pessoas existentes em um tempo distinto?

Outro caso interessante, uma pessoa me contou que ao ver aflorar uma personalidade específica de uma de suas vidas anteriores, ela apresenta a visão reduzida, necessitando obrigatoriamente de usar óculos. Ao voltar à persona atual, a visão se restabelece inteiramente, sendo que isso pode ocorrer diversas vezes ao dia, com oscilações visuais.

Em alguns casos, é tão evidente e destacada estas personalidades surgidas, que até aparecem à mente nomes e outros atributos delas. Seria o caso do fabuloso autor Português, Fernando Pessoa com os seus heterônimos? Fernando Pessoa criou autores como nomes diferentes que pode ter chegado setenta heterônimos, segundo alguns estudiosos, sendo os principais: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Cada um deles possui biografia própria e surpreendente característica literária distinta das outras, embora tudo escrito por ele. Poderiam os materiais literários criados realmente por personas de outras existências surgidas da memória de seu espírito?

Esta reflexão não é para levantar dúvidas sobre as visões tradicionais, mas, para pensarmos juntos, se tudo isso não seja, de alguma forma, até normal, de todos nós vivenciarmos mais intensamente ou mais sutilmente, as nossas diversas vidas acontecidas em tempos distintos na dimensão tridimensional ou até nas outras dimensões, sendo, como somos, realmente seres múltiplos. Seria um acesso diferenciado à essas experiências vividas no passado, não sendo mais a pessoa de agora portadora de uma única personalidade e identificação de si, mas várias, que auxiliam como um todo?

A cada dia, caminhamos para conhecermos mais esta incrível máquina humana, não somente no tocante à complexidade do corpo físico, mas, especialmente, a amplitude e fabulosa máquina espiritual existente em dada pessoa e suas múltiplas personas.

Nota: A Terapia de Regressão, com a metodologia inovadora utilizada por mim, além de ajudar os pacientes na superação de traumas, de depressão; curar fobias; mostrar a missão espiritual; interferir positivamente no futuro pelo rompimento com ligações negativas do passado; atua ainda, qualitativamente, para tratar as múltiplas personalidades de outras existências, ainda presentes em todas as pessoas, como visto neste artigo.

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Outros artigos sobre revelações em terapia de regressão:

Terapia de regressão revela existências em dimensões paralelas

Regressão ao passado e projeção ao futuro

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A imagem de capa deste blog é de John Hain por Pixabay


Moacir Sader

Moacir Sader é Terapeuta de Regressão e Mestre de Reiki Usui, Karuna e Chama Violeta, credenciado como Terapeuta holístico sob o número CRT48508, licenciatura em Letras pela Universidade Federal do Espírito Santo, pesquisador e escritor de temas ligados à espiritualidade e autor dos livros: O Poder do Reiki; Reiki & espiritualidade; Torusthá novo símbolo ensinado por Jesus; Conspiração interdimensional, Anunnaki deuses da Terra, entre outros.

2 comentários

Tai · 20 de junho de 2019 às 13:04

Importantes questões levantadas sobre um transtorno que carrega muitos estigmas, justamente por não ser bem compreendido nem pela própria medicina!

Como o terapeuta deve proceder em qualquer tratamento holístico quando um paciente tem espontânea regressão a vidas passadas? – Sader Terapias Integrativas · 18 de julho de 2019 às 11:01

[…] Sugiro a leitura do artigo em que falo sobre o quanto esta minha prática com a Terapia de Regressão me fez repensar sobre o TDI – Transtorno Dissociativo de Identidade (múltiplas personalidades) – Clique Aqui. […]

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